A Correria como Virtude
A palavra “correria”, antes associada aos guetos e ao crime, agora é usada com orgulho por empresários apressados.
O traficante dizia estar na correria. O CEO também.
Ambos, em contextos distintos, descrevem a mesma coisa: um estado de urgência permanente, onde parar é perder.
A correria virou virtude. Quem não está correndo parece estar ficando para trás.
Mas o que se perde nessa pressa?
Tempo para pensar. Tempo para errar. Tempo para criar.
A tranquilidade virou suspeita. O ócio criativo foi substituído pelo sprint eterno.
E nessa corrida sem linha de chegada, a humanidade vai ficando pelo caminho.
O Paradoxo da Criatividade
Nunca tivemos tantos recursos tecnológicos e financeiros — e nunca fomos tão pobres em ideias originais.
A abundância nos acomodou. A escassez obrigava o cérebro a criar. Hoje, o excesso de ferramentas nos
Network JCN | Fundador Jornalista Lauro Nunes (MTb 0004566/ES)
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